quarta-feira, 17 de julho de 2013

Filme: Zardoz, 1974 (John Boorman)

Primeira postagem do blog hoje, começarei falando sobre um filme que a tempos quis olhar, porém só agora tive o privilégio: Zardoz, de John Boorman, 1974.


Foi uma ótima surpresa! Tirando a cuequinha do Sean Connery, o filme trata sobre uma sociedade de imortais, que se separaram do resto da humanidade através de um vórtex que somente pode ser atravessado pelo Zardoz, uma cabeça de pedra voadora que vomita armas. Ok, é bizarro, mas estamos falando do ano de 2293, onde, vocês sabem, tudo é possível.


Basicamente esses seres imortais (eles vivem, ficam velhos, "morrem", porém assim que "morrem" nascem novamente, com a mesma aparência, dentro de incubadoras) estão cansados da imortalidade, e uma doença passa a atingi-los, uma doença desconhecida que os deixa apáticos. Arthur Frayn, um mágico e imortal que controla Zardoz, faz-se passar por um deus e através de um grupo de "escolhidos" denominados "exterminadores" passa a fazer uma "limpa" na Terra: entrega armas (as que Zardoz vomita) para que eles exterminem toda a população que habita o mundo.


O seguinte trecho explica melhor as intenções de Zardoz: 
"- Zardoz se dirige a vocês, seus Escolhidos.
- Nós somos os Escolhidos! 
- Vocês foram erguidos da brutalidade para matar os brutos que procriam e formam rebanhos. Para tal fim, Zardoz, seu deus, lhes deu a dádiva da arma. A arma é boa.
- A arma é boa!
- A arma!
- O pênis é maligno.O pênis atira sementes e cria vida nova para contaminar a terra com a praga do Homem, como foi outrora. Mas a arma atira morte e purifica a terra da imundice dos brutos. Vão em frente... e matem. Assim diz Zardoz."

Um dos exterminadores, Zed (o Sean Connery de fralda), se rebela contra Zardoz e parte atrás da verdade... e descobre que essa alegoria toda em que viviam não passa de partes de um plano muito maior, que visa dar aos imortais aquilo que eles mais anseiam: a morte.



Do carilho esse filme, dirigido pelo quase desconhecido John Boorman, que entre outros filmes dirigiu "O Exorcista II - O Herege" (o que é curioso, visto que eu estava olhando alguns filmes do Friedkin, do Exorcista original, essa semana) e "Inferno no Pacífico", que pra mim é outra obra prima (de 1968), talvez o único filme da história a só ter dois atores.

Indicadaço!!

2 comentários:

  1. Essa cabeça de pedra me lembrou aquele cachorro portugues que tu gosta, o Aleixo.

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  2. AHAHAHAHAHAHA, é verdade, lembr mesmo, não tinha reparado na semelhança!

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